A tribo mais popular de Belo Horizonte são de “Patricinhas” (Patys) e “Mauricinhos” (Boys). Estes jovens adolescentes sempre viveram em função da alta classe da moda.
Instituídos de uma sociedade muito rica, ambos adoram estar nas grandes metrópoles, onde sempre há uma ampla circulação de dinheiro e tecnologia, e para fazer parte dessa tribo, é necessário ter uma alta estabilidade financeira, e muita criatividade, pois tudo que usam são de elevado valor, eles não têm nenhuma vergonha em assumirem que gostam de curtir a vida com tudo o que envolve dinheiro, inspirados na juventude de Beverly Hills, nos Estados Unidos, as “patricinhas e os mauricinhos” também são um produto bem brasileiro, ou seja, gostam de usar roupas da Hugo Boss, Guess, Armani e Prada.
Um bom carro, de preferência importado, uma carteira recheada de dinheiro, pronto para ser gastado em um shopping center. Gel, muito gel nas cabeças masculinas.
Esses são apenas exemplos do estereótipo que compõe a essência das “pattys e mauricinhos” originais. Mas o que nunca poderá faltar é mesmo o celular pendurado na cintura ou dentro de uma bolsa da Fendi, Vitor Hugo ou Luis Vuitton, despertando ao volume máximo e aproveitando ao máximo em ficar sempre elegante e atraente para frequentarem festas badaladas, com o intuito de conhecerem pessoas do mesmo meio, e ao mesmo tempo serem reconhecidos.
Universidades, bares e boates são dos muitos lugares onde aqueles que não se preocupam com dinheiro reúnem-se. Nos bares, todos sabem muito bem quem pertence a essa elite. Até eles próprios sabem, senão não fariam tanto esforço para se enquadrarem na moda e estilo ditados pelos grandes costureiros da Europa e Estados Unidos.

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